quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Nosso Projeto "Encontro de Cultura Popular do Oeste Paulista" Foi aprovado

Caros colegas, amigos e amantes da arte que sempre estão conosco nas atividades culturais do Oeste Paulista. Temos a grata satisfação em informar que mais um dos nossos projetos foi aprovado. Trata-se do:“Encontro de Cultura Popular do Oeste Paulista” (PROAC) e vai ser o primeiro em grandeza e originalidade. Entre alguns nomes teremos: Paulo Brazyl, Dersan Magalhães, Bertô, Fernando Dassan, Silvio Moreira, Laerte Bueno, Celso Aguiar, Rico, Vinicius Jardim, Ronaldo Macedo, Renato de Jesus, Bill Duque, entre outros..... E vem mais................ SALVE NOSSO OESTE PAULISTA

sábado, 3 de setembro de 2011

Aprovado nosso projeto para restauração da Folia de Reis de Flora Rica-SP

Mais um projeto aprovado - "Restaurando a folia" - PROAC EDital - Restauração e preservação da Folia de Reis - Jesus de Nazaré - Flora Rica - SP - Em nossa equipe: Dersan Magalhães, Bertô (Roberto Bertoncini), Jotacê Cardoso e Nelma Mélo ...
Salve nosso Oeste Paulista 

sábado, 20 de agosto de 2011

Flora Rica-Entrega dos certificados-Nelma Mélo-Jotacê Cardoso e Renato de Jesus

Entrega dos certificados dos cursos ministrados em FLORA RICA-SP, Jotacê Cardoso, Nelma Mélo e Renato de Jesus – Fotos: Paloma Andrade

Dia 15 de Agosto de 2011, 18h - Flora Rica - SP. Entrega dos certificados dos cursos ministrados por: Jotacê Cardoso (Orientação Musical para Educadores), Nelma Mélo (Incentivo a leitura infantil através das fábulas)  e Renato de Jesus (Literatura de Cordel). Presença do Inaldo Nascimento, diretor de cultura.Fotos: Paloma Andrade























terça-feira, 5 de julho de 2011

Encerramento da primeira fase do curso em Flora Rica-SP

Enquanto aguardamos a continuidade do curso via Oficinas Culturais (ou outro projeto), vou deixar mais essas folhas para vossa apostila. Pequisem, estudem e treinem os exercícios de divisão. Valorize nossa cultura local, o Oeste Paulista tem uma farta variedade de manifestações culturais, festividades, comemorações e festas religiosas. Agradeço muito todos os educadores que participaram do curso. Muito obrigado mesmo.
Jotacê Cardoso - Julho de 2011





sábado, 2 de julho de 2011

Pesquina da aluna Ana Paula-Delzita e Clarice - Notas musicais

Idade Média - O nascimento das notas musicais

Ana Paula Santin

Delzita Miranda

Clarice de Souza Urbano

A idade Média foi dominada pelo Cristianismo, os monges eram quase as únicas pessoas que sabiam ler, as artes estavam sempre subordinadas à religião, inclusive a música, por esta razão os cantos gregorianos são as principais manifestações musicais que chegaram até os nossos dias.

A pauta musical e as sete notas musicais como conhecemos hoje: dó, ré, mi, fá, sol, lá e si, foram criadas pelo músico italiano e monge beneditino Guido D'Arezzo que viveu na idade média entre os anos de 995 à 1050 d.c., ele recebeu este nome porque ele nasceu na cidade de Arezzo (Toscana). Ele revolucionou a antiga ordem musical, de modo que foi chamado o inventor da música.

O nome das notas foram criados a partir de hino em honra de S. João Baptista, padroeiro de todos os cantores medievais. Este hino tinha uma curiosidade: cada verso começava com uma nota, um tom mais alto do que o anterior. Para fixar na memória dos seus alunos, o monge fazia decorar a primeira estrofe do hino, com o andar do tempo a primeira sílaba de cada verso se tornou nome de nota, exceto a palavra ut, mais tarde substituída por dó e a nota San passou a ser chamada de si (por serem as inicias em latim de São João, Sancte Ioannes).

Ut queant laxis
Resonare fibris
Mira gestorum
Famuli tuorum
Solve polluti
Labii reatum
Sancte Ioannes

 Que significa:
"Para que nós, teus servos,
possamos elogiar claramente
o milagre e a força dos teus atos,
absolve nossos lábios impuros, São João"

Medieval e Renascimento

Período extenso e marcado pela diversidade.No século 7, surge a monodia( uma única linha melódica) do canto gregoriano - monodia que, sob uma forma profana, também será usada pelos trovadores.No século 12, com a Escola de Notre Dame(Paris) aparecem formas polifônicas(entrelaçamento de mais de uma melodia) nas quais Pérotin foi mestre.
O aperfeiçoamento dos instrumentos, as exigências litúrgicas e o surgimento de um "mercado " formado pela nobreza feudal e pela burguesia mercantil das cidades determinaram a expansão da polifonia, com importantes contribuições de Machaut, Du Fay e Palestrina.

Barroco

Nenhuma escola musical possui analogias tão nítidas com as artes plásticas como o barroco: há o culto do ornamento, do arabesco - notas que " enfeitam"a melodia. De Monteverdi a Johann Sebastian Bach, a música descobre a profusão dos sons simultâneos como meio de alcançar o belo.Como pano de fundo dos instrumentos que se revezam na narração melódica, surge o baixo contínuo (em geral o cravo). A linguagem tonal se firma como sustentáculo da polifonia.Emergem novos gêneros musicais: oratório, cantata, concertos, sonata para teclado.

Rococó

Na transição entre o barroco e o classicismo, entre 1740 e 1770, a música rococó ou galante é representada sobretudo pelas obras de Carl Philip Emanuel Bach.
Favorecida pelo ambiente da corte de Luís XV, seu ideal é a expressão artística da graça, frivolidade e elegância. O resultado, cuja artificialidade foi criticada posteriormente, captava as atitudes hedonistas e discretamente sentimentais da época.

Clássico

O classicismo surge em meados do século 18.Haydn passa a usar formas mais econômicas de expressão.Carl Philip Emanuel Bach (filho de Johann Sebastian) depura a sinfonia do maneirismo.Gluck impõe o primado da música orquestral sobre as improvisações vocais da ópera napolitana.Essas inovações serviram de base ao mais genial compositor do período, Mozart.Coube a ele levar a nova linguagem ao extremo.A exemplo de Bach com o barroco, Mozart foi ao mesmo tempo, para o classicismo, o mais representativo e o grande coveiro: para não repeti-lo, era preciso inventar outra coisa.Beethoven foi um dos que entenderam o recado.

Romântico

As regras clássicas de composição eram rígidas, e o compositor deveria obedecer a elas. Os compositores românticos abandonaram essas fórmulas pois queriam transportar para a música suas paixões e aflições, mas também seu nacionalismo e suas aspirações políticas. O romantismo criou uma profusão de novas formas de expressão: o moderno sinfonismo que começa com Beethoven, o lied (canção) que se consolida com Schubert.A música torna-se uma mercadoria. No lugar dos pequenos conjuntos a serviço de igrejas ou aristocratas, surgem as orquestras e as companhias de ópera financiadas com a venda de ingressos ao público.

O compositor polonês Chopin inspirou-se em danças populares, despertando, com sua música, o amor patriótico e o sentimentalismo. Uma das preocupações do músico alemão Beethoven.foi tentar aproximar sua música do gosto popular, já que o seu público se ampliava.

Outros nomes importantes da música romântica são Liszt e Wagner. Este último destacou-se sobretudo pelas óperas que compôs. Algumas de suas obras expressam um estranho fascínio pela morte. É dele a frase: "...mesmo quando a vida nos sorri, estamos a ponto de morrer". 

Nacionalismo, sentimentalismo e pessimismo são, pois, características do Romantismo na música.



Pós-romântico

Não houve um pós-romantismo como há hoje um pós-modernismo.A designação engloba uma reação estética que procurou dar uma eloquência menos subjetivista à música, colocá-la num patamar superior de racionalidade, por meio de achados harmônicos mais ousados e de formas mais despojadas.Em lugar de Bruckner, a orquestra sinfônica fala a linguagem de Debussy e Ravel.A música perde em pretensão, mas ganha em simplicidade.

CLAUDE DEBUSSY (1862-1918)

Há quem considere Claude Debussy o mais importante autor de peças para piano desde Chopin. Não é pouca coisa. Nascido em Saint-Germain-en-Laye, ele foi símbolo da busca, no início do século 20, por uma música que rompesse com a tradição romântica do século 19. Isso, na prática, quer dizer que suas obras deixavam de lado a preocupação de retratar grandes emoções e dramas pessoais e, no lugar, preferiam a criação de sugestivas atmosferas sonoras, fazendo bastante uso de dissonâncias, como fica claro em 'Quarteto Ysaye'. Esta técnica foi a base do movimento impressionista, do qual ele acabou se tornando símbolo.

MAURICE RAVEL (1875-1937)

Segundo a Sociedade de Autores, Compositores e Editores de Música da França, nenhum outro músico do país gera tantos royalties pelo uso de suas partituras quanto Ravel. Ele nasceu em uma cidade próxima a Biarritz, mas sua mãe viveu boa parte da juventude  na Espanha. Daí, talvez, venha o interesse pela música espanhola, uma das principais marcas de sua carreira. Ele conheceu Debussy e, influenciado por seu trabalho, também fez parte do movimento impressionista. No entanto, manteve uma personalidade bastante individual ao longo da carreira, marcada pela sutileza e precisão com que criava suas melodias e pelo cuidado que tinha na obtenção de ricos efeitos sonoros da orquestra. Outro detalhe importante é a atenção especial dada a ele para a voz, em ciclos como 'Trois poèmes de Stephane Mallarmè'.



Moderno

Há pelo menos três correntes que nascem com o século.De um lado, a Escola de Viena, que decreta o fim da linguagem tonal (o atonalismo de Shoenberg) e reivindica uma organização revolucionária dos sons.De outro, Bartok, Chostakovitch e Stravinski praticam uma amplificação das fronteiras do tonalismo e combinações instrumentais menos ortodoxas.Há, por fim, um neoclassicismo em que Prokofiev e Stravinski prenunciam modos de apropriação que se tornariam típicos na pós-modernidade.

Contemporâneo

Olivier Messiaen tornou-se em 1942 professor de harmonia do Conservatório de Paris.Ainda nos anos 40 teria como alunos Boulez,Stockhausen e Berio.O atonalismo, concluíram tinha se esgotado.Era preciso dar novos passos na lógica de organização dos sons.Surgiu uma vanguarda que forneceu à música um caráter permanentemente experimental.Chancelou a música eletroacústica e expandiu os limites da expressão.

Brasileiros

A música erudita brasileira nasceu nas igrejas, com o barroco mineiro e baiano. Prosseguiu como banda sinfônica e música de salão no século 19. Seu grande compositor do período, Carlos Gomes, foi em verdade um dos elos da evolução da ópera na Itália. Leopoldo Miguez tinha fortes vínculos com a estética wagneriana.O nacionalismo só se esboça com Alberto Nepomuceno e ganha força com Heitor Villa-Lobos, o mais representativo do modernismo.

Para seu conhecimento:

A música é feita de sons, tradicionalmente descritos segundo quatro parâmetros:ALTURA - frequência definida de um som. É o que diferencia um som de um ruído. Não confundir com volume (intensidade).
Ritmo - distribuição inteligível dos sons (e silêncio) no tempo.
Intensidade - a força relativa de um som em relação a outros.
Timbre - qualidade dos sons.Diferencia a mesma altura tocada em dois instrumentos diferentes.

Conjuntos Musicais

Conjuntos de Câmara: pequenos grupos musicais (duo, trios, quartetos e assim por diante ) até as orquestras de câmara que podem chegar a 30 ou 40 músicos.
Tudo o que se conhece como música "antiga"(anterior ao século 18) poderia ser enquadrado como música de câmara; na linguagem cotidiana, porém, o nome fica mais restrito à música dos períodos clássicos, romântico e moderno.
Orquestra: grandes conjuntos de instrumentos, abrangendo cordas, madeiras, metais e percussão.O número de instrumentistas numa orquestra varia de aproximadamente 70 até 120 músicos ou mais.
A orquestra tem sua origem nos conjuntos instrumentais que acompanhavam espetáculos de ópera e balé no século 17.Pouco a pouco, esses conjuntos foram ganhando mais instrumentos.A evolução das formas composicionais no século 18 leva ao desenvolvimento e consolidação da orquestra moderna, que é um conjunto especialmente apto para a execução de sinfonias e concertos.

Gêneros Musicais

Cantata - Originariamente uma peça cantada, na qual uma pessoa recitava um drama em verso acompanhada por um único instrumento.No século 18, as cantatas passaram a ser escritas para coros com diversos solistas.
Concerto - qualquer perfomance pública de musica.- peça musical, de grande escala, que opõe um ou mais instrumentos solistas à orquestra.A idéia moderna do concerto deriva, em boa parcela, das árias e cenas operística, com papel dramático e musical do cantor assumido pelo instrumento solista.
Oratório - genêro musical dramático, de tema religiosos, com coro e orquestra.
Prelúdio - No barroco, era a peça instrumental que antecedia uma "fuga"; depois, tornou-se uma peça de estilo livre.
Fuga- forma complexa de composição polifônica com base em um tema, que é apresentado sob várias formas.
Rapsódia - composição musical sobre temas de melodias folclóricas.
Réquiem - música sacra destinada às missas pelas almas dos mortos.
Sinfonia - a palavra vem do grego e significa "reunião de vozes".A sinfonia clássica é um gênero público, por oposição à música de câmara , privada.
Sonata - a sua forma é mais propriamente uma forma de pensar a composição do que um molde específico onde a maneira como as possibilidades narrativas e dramáticas da tonalidade são desencadeadas.
Suíte - na Renascença, uma sequência de danças executadas por conjuntos musicais, todos no mesmo tom.Progressivamente se tornaram menos dançáveis.
Tocata - designação antiga de composição musical, em forma livre, para instrumentos de teclado.

O que tem dentro da canção?

A canção não é um simples SOM. É uma das forma mais antigas e populares da MÚSICA, criada por um COMPOSITOR para ser cantada por umINTÉRPRETE. Por isso ela não é só MELODIA. Tem também muita poesia. LETRA e melodia andam juntinhas na canção, respeitando a HARMONIA, para não sair do TOM. Canção pode ser tocada na festa, no show, na rádio, no computador, no MP3. Pode ser triste, engraçada ou romântica. Se o RITMO for mais balançado, olha lá a gente dançando! Se for um pouco mais paradinho, dá uma vontade de ficar quietinho... Tem canção pra relaxar, divertir, ninar, curtir, rezar. Dá pra imaginar a vida sem canção? O mundo da canção é uma fábrica movida pelo combustível dos nossos sonhos!

SOM: é o resultado da vibração de qualquer fonte sonora que não precisa ser a voz humana ou um instrumento musical. Quase tudo no mundo emite um som: um passarinho, um carro, uma panela de pressão... Além da voz, todo nosso corpo produz sons, como no processo de respiração e nas batidas do coração.

MÚSICA: é um conjunto de sons e silêncios combinados, ou até mesmo de barulhos e ruídos organizados no tempo por uma pessoa. A música pode ser produzida por instrumentos musicais ou por vozes. Nem toda música é feita para agradar, entreter ou emocionar quem a ouve. O que agrada uma pessoa pode muito bem incomodar outra.

COMPOSITOR: é quem cria a música e/ou a letra original da canção. Ele também é um artista.

INTÉRPRETE: é o artista que canta a canção. Pode ser uma pessoa ou um grupo de pessoas, como no caso de um coral. Ele pode fazer seu show sozinho ou acompanhado de uma banda ou conjunto, que pode ter diferentes formações.

MELODIA: é uma sequência de notas musicais num espaço determinado de tempo, formando a linha musical da canção. A melodia é, geralmente, a sequência de notas que a gente assovia substituindo a letra da canção.

LETRA: é o texto cantado na canção. Pode ter rima e métrica, como a poesia. É um texto que expressa sentimentos, como alegria, tristeza, saudade, amor...

HARMONIA: é uma combinação de sons que ouvimos quando duas ou mais notas musicais soam juntas como, por exemplo, quando emitidas pelas teclas de um piano, pelas cordas de um violão, ou tudo ao mesmo tempo.

TOM: na música, a palavra tom tem vários significados. Um deles se refere à nota musical escolhida para ser a referência de todas as outras dentro da harmonia. Se uma nota sair do tom, a canção será desafinada.

RITMO: é uma batida ou a pulsação da música dentro de uma tétrica no tempo. O ritmo caracteriza se a música é um samba, um rock ou um baião, por exemplo.





Ana Paula Santin

Delzita Miranda

Clarice de Souza Urbano

Monatgem do Xilofone 
Nesta base as crianças irão ter um exemplo vivo das notas musicais e para isso irão construir um xilofone de garrafas d'água. Havendo pouco tempo as crianças poderão somente colocar água nas garrafas, neste caso na base deverá haver um xilofone montado com as garrafas vazias.

Após a construção as crianças utilizaram o instrumento adquirindo familiaridade com as notas, poderão também tocar algumas musicas curtas conhecidas.

Material
1 cabo de vassoura
8 garrafas de cerveja (vazias)
Barbante ou náilon
2 cadeiras ou bancos
Tinta guache
Água,
Um lápis ou bastão de madeira
Um funil

Como montar
Fixar o cabo da vassoura em duas cadeiras ou banco. Neste cabo serão amarradas as oito garrafas de vidro vazias, preferencialmente incolores. As garrafas terão uma quantidade de líquido diferenciado de forma a poder cada uma vibrar o som de uma nota musical. A primeira garrafa da direita ficara vazia responderá a nota mais aguda. Nas outras garrafas coloca-se água, com o auxilio do funil, até formar a escala natural invertida (do, lá, sol, fá, mi, ré, do). A garrafa da esquerda vai ficar mais cheia de água, portanto corresponderá a nota mais grave. Este trabalho deverá ser feito primeiramente pelo educador com o auxílio de um músico com capacidade de distinguir cada uma das notas. Feito isso, mede-se com uma proveta (facilmente encontrada em lojas de artigos para perfumes) o volume necessário e anota-se a quantidade de água gasta. Este marcação também pode ser feita, riscando-se na garrafa, com caneta de retroprojetor, o local onde a superfície da água atingiu. Embora esta forma seja a mais fácil, a primeira onde se mede a quantidade de água com a proveta é mais educativa para os alunos que participarão mais ativamente da construção, com ações que permitem uma maior reflexão sobre quantidades, grandezas e formas de produção de som.

Para reconhecer facilmente cada uma das notas a que corresponde cada garrafa, é possível colorir á água contida em cada uma das garrafas, o que também dará um efeito bonito. A água pode ser colorida com guache, aquarela ou com corante alimentar. As garrafas também podem ser identificadas com etiquetas.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Folia de Reis "Jesus de Nazaré" - Flora Rica - SP - Pequeno histórico

FOLIA DE REIS JESUS DE NAZARE DE FLORA RICA


PEQUENO HISTORICO



A Tradicional Folia de Reis Jesus de Nazaré do município de Flora Rica existe a 41 anos formada em 1970 pelo pioneiro Jose Pinheiro de Macedo,  a folia vem tradicionalmente se apresentando todos os anos no município de Flora Rica no mês de dezembro anunciando o nascimento de Jesus Cristo, a folia sai no dia 24 de dezembro e percorre todas as residências do município tanto urbano como rural ate o dia 06 de janeiro onde anuncia o nascimento de cristo e recebe doações como oferendas que serão recolhidas pelos membros da folia e posteriormente é feito uma festa publica a todos os membros da folia e população em geral. O Senhor Jose Macedo mais conhecido como o Ze da Viola é natural de Tumalina em Minas Gerais e chegou no município no ano de 1960 onde constituiu família e reside no município ate hoje, a folia de Reis já teve também outros nomes Folia de Reis Estrela Dalva, Folia da Paz e no ano de 1995 passou a se chamar Folia de Reis Jesus de Nazaré.

A folia hoje tem 12 integrantes e o Senhor Jose Macedo é o mestre da folia que se apresenta atualmente também em outros municípios como Emilianopolis, Irapuru, Presidente Prudente e nas manifestações culturais regionais como a festa de folia de Reis de Pacaembu onde já se classificou em segundo lugar por 2 anos consecutivos, no Caipirapuru, e  também pela Oficina cultural Timochenco Wehbi de Presidente Prudente a folia se apresentou nas cidades de Nantes e Irapuru pela ASSAOC.

A folia tem o apoio da prefeitura municipal de Flora Rica através do departamento de cultura e esta em busca de recursos Estaduais e Federais para que esta cultura não morra.



Flora Rica 22 de junho de 2011.



Jose Pinheiro de Macedo

Mestre da Folia de Reis Jesus de Nazaré.

domingo, 5 de junho de 2011

História da música - do Início aos Romanos - (Géssica)




História da Musica


               
A música nasceu com a natureza, ao considerarmos que seus elementos formais, som e ritmo, fazem parte do universo e, particularmente da estrutura humana. O homem pré-histórico descobriu os sons que o cercavam no ambiente e aprendeu a distinguir os timbres característicos da canção das ondas se quebrando na praia, da tempestade se aproximando e das vozes dos vários animais selvagens. E encantou-se com se próprio instrumento musical - a voz. Mas a música pré-histórica não se configurou como arte: teria sido uma expansão impulsiva e instintiva do movimento sonoro ou apenas um expressivo meio de comunicação, sempre ligada às palavras, aos ritos e a dança.
            O mistério continuou a envolver a música da Antigüidade, pela ausência do próprio elemento sonoro, que se desfez no tempo e, ainda, pela inexistência de uma notação musical clara e documentação suficiente. No entanto, sabemos que nas antigas civilizações já havia o cultivo da música como arte em si mesma, embora ligada à religião e à política. Fazendo estudos nos instrumentos encontrados dessa época notou-se o aperfeiçoamento na construção dos instrumentos, com valorização do timbre.
            Desde início do terceiro milênio antes de Cristo, no Império Agrícola da Mesopotâmia, situado na região entre os rios Tigre e Eufrates, viviam respectivamente sumérios, assírios e babilônios. Nas ruínas das cidades desses povos, foram descobertos harpas de 3 a 20 cordas dos sumérios e cítaras de origem assíria. Na Assíria e na Babilônia, a música tinha importante significação social e expressiva atuação no culto religioso. Fortaleceu-se tal conclusão, quando C. Saches decifrou um documento musical de Assur, escrito por volta de 800 a.C., em símbolos cuneiformes: era um acompanhamento de harpa, onde se revela uma forma de escrita a duas e três vozes, com base num sistema pentatônico. O legado da cultura mesopotâmia passou aos Persas.         Segundo o testemunho de Heródoto, o célebre historiador grego, eles chegaram a abolir a música do culto, sem deixarem de apreciar, no entanto, os conjuntos vocais e instrumentais, como é possível constatar nos documentos iconográficos. 
            A arte egípcia, com características muito próprias, revela inspiração e finalidade religiosa. A música no Egito era praticada em todos os momentos da vida social. O povo tinha seus cantos tradicionais, religiosos - principalmente através de transes místicos para a cura de doenças do corpo físico, do mental, do emocional e do espiritual -, profanos, guerreiros e de trabalho. Os instrumentos de corda, harpa e cítara eram artisticamente elaborados. Os egípcios tinham flautas simples e duplas e instrumento típicos de percussão, como crótalo e sistros e principalmente os tambores. No século II a.C., na Alexandria, Ctesíbio inventou o órgão hidráulico, que funcionava, em parte, mergulhado na água. A escala egípcia era diatônica, com tons e semitons, conforme se pode deduzir pelas flautas encontradas. A harpa, como instrumento nacional, foi elaborada nas mais luxuosas e elegantes formas. A arte egípcia, através de seus instrumento musicais e papiros com diversas anotações, atingiu outras civilizações antigas, como a Cretense, a Grega e a Romana. 
            No período helenístico, a música grega desviara-se para a busca e o culto da virtuosidade, o que representou uma decadência do espírito nacional que a orientara na época áurea. Eram interessantes os diversos instrumentos de sopro utilizados nos exércitos, com variadas finalidades. A mais curiosa figura conhecida na arte musical romana, antes da era cristã, foi o Imperador Nero, compositor e poeta, que se acompanhava à lira, tendo até instituído a ''claque'', cujos aplausos interesseiros estimulavam sua inspiração e acalentavam sua vaidade.


Nome: Géssica              Prof.: Jotace Cardoso

terça-feira, 31 de maio de 2011

Folia de Reis - Jesus de Nazaré - Flora Rica - Mestre Zé da Viola e equipe

Temos de homenagear a luta pela preservação da Folia de Reis em Flora Rica. Salve Zé da Viola e sua equipe.











Conceito de arte e cultura

ARTE

A palavra arte é uma derivação da palavra latina “ars” ou “artis”, correspondente ao verbete grego “tékne”. O filósofo Aristóteles se referia a palavra arte como “póiesis”, cujo significado era semelhante a tékne. A arte no sentido amplo significa o meio de fazer ou produzir alguma coisa, sabendo que os termos tékne e póiesis se traduzem em criação, fabricação ou produção de algo.

Fazer uma definição específica para a arte não é simples, assim como determinar a sua função no dia a dia das pessoas, pela possibilidade de exercer funções pragmática, formal ou, ainda, possuir uma dialogicidade entre as duas funções. Muitas pessoas consideram a arte uma coisa supérflua, não compreendendo a subjetividade estética do objeto artístico, que é dar prazer. É claro que existem prioridades para a existência das pessoas, porém ao se emocionar com uma composição de Ravel ou de Van Gogh, por exemplo, terá tido a oportunidade de conhecer a capacidade humana de sentir, pensar, interpretar e recriar o seu mundo com sensibilidade e criatividade. A cultura de um povo é preservada através da sua arte, seja ela popular ou erudita, pois possibilita estudar e compreender aquelas civilizações que não mais existem e cria um sentido para as que ainda hoje fazem a sua história. Há no mundo atualmente diversos povos que são conhecidos pelo resgate de seus objetos artísticos, como: cerâmicas, esculturas, pinturas, entre outros. A arte nos permite viver melhor, ter diferentes olhares sobre um mesmo objeto ou situação, ela nos faz sonhar. A proposta de um verdadeiro artista, e não de um simples artífice, é tocar os sentidos de quem apreciará sua obra, é possibilitar a fruição da sua arte. O ser humano que lida com a arte, seja ela: cênica, visual ou sonora, certamente encontra-se passos adiante dos que não têm contato com o objeto estético. É preciso ser artista e se recriar a cada dia.

Para entender melhor a arte é preciso compreendê-la dentro do contexto de sua produção cultural. Então delinearemos três vertentes da produção artística. Uma dessas formas de arte é classificada como “arte acadêmica” ou “arte de erudita”, que se refere àquelas produções artísticas pertencentes a coleções particulares e que normalmente são conservadas em museus e galerias de arte. Esta forma de arte é a apreciada por um público conhecedor das linguagens artísticas e que possui uma sensibilidade treinada para a fruição dos elementos estéticos contidos nas obras expostas. O artista acadêmico preocupa-se com o desenvolvimento da sua linguagem artística, com a transmissão da própria expressão pessoal, em captar o significado humano de existir e, ainda, em exigir uma postura do público diante do seu modo de ver o mundo. A “arte popular” ou “folclore” são aquelas produções artísticas menos, ou quase nada, intelectualizada, urbana e industrial. Suas características são o anonimato em relação à autoria, pois se pode até saber que cultura a criou, porém não há como identificar o nome do autor. Ela é uma arte anônima, produzida por colaborações de diferentes pessoas ao longo do tempo. A arte popular expressa o sentimento e as idéias da coletividade, dentro de padrões fixos no seu fazer artístico e é destinada para a fruição do próprio povo que a criou. Esta forma de arte não acompanha o modismo imposto pelos meios de comunicação. Estes meios de comunicação das massas são responsáveis, em grande parte, pelo fomento da terceira vertente da arte, que é a “arte de massa”, constituída por produtos industrializados e que se destina à sociedade de consumo. Sua intenção é servir ao gosto médio da maioria população de um país ou até mesmo do mundo. A Arte de massa é produzida por profissionais de uma classe social diferente do público a que ela se destina, que em geral é semi-analfabeto e/ou passivo diante da sua realidade sociocultural. O modismo e o divertimento como forma de passar o tempo é o que sustenta a arte de massa. No caso desta vertente da arte, o povo é apenas o alvo da produção e não participa da sua concepção.


REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA
ARANHA, Mª Lucia de arruda, MARTINS, Mª Helena Pires. Temas de filosofia. São Paulo: Moderna, 1998.
BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a Arte. São Paulo: Ática, 1999.
COLI, Jorge. O que é Arte. São Paulo: Brasiliense, 1998.
NUNES, Benedito. Introdução à filosofia da Arte. São Paulo: Ática, 1999.


O que é arte?
A arte é uma criação humana com valores estéticos (beleza, equilíbrio, harmonia, revolta) que sintetizam as suas emoções, sua história, seus sentimentos e a sua cultura. É um conjunto de procedimentos utilizados para realizar obras, e no qual aplicamos nossos conhecimentos. Apresenta-se sob variadas formas como: a plástica, a música, a escultura, o cinema, o teatro, a dança, a arquitetura etc. Pode ser vista ou percebida pelo homem de três maneiras: visualizadas, ouvidas ou mistas (audiovisuais). Atualmente alguns tipos de arte permitem que o apreciador participe da obra. O artista precisa da arte e da técnica para se comunicar.

Quem faz arte?
O homem criou objetos para satisfazer as suas necessidades práticas, como as ferramentas para cavar a terra e os utensílios de cozinha. Outros objetos são criados por serem interessantes ou possuírem um caráter instrutivo. O homem cria a arte como meio de vida, para que o mundo saiba o que pensa, para divulgar as suas crenças (ou as de outros), para estimular e distrair a si mesmo e aos outros, para explorar novas formas de olhar e interpretar objetos e cenas.


Por que o mundo necessita de arte?
Porque fazemos arte e para que a usamos é aquilo que chamamos de função da arte que pode ser feita para decorar o mundo, para espelhar o nosso mundo (naturalista), para ajudar no dia-a-dia (utilitária), para explicar e descrever a história, para ser usada na cura doenças e para ajuda a explorar o mundo.


Como entendemos a arte?
O que vemos quando admiramos uma arte depende da nossa experiência e conhecimentos, da nossa disposição no momento, imaginação e daquilo que o artista pretendeu mostrar.


O que é estilo? Por que rotulamos os estilos de arte?
Estilo é como o trabalho se mostra, depois do artista ter tomado suas decisões. Cada artista possui um estilo único.

Imagine se todas as peças de arte feitas até hoje fossem expostas numa sala gigantesca. Nunca conseguiríamos ver quem fez o quê, quando e como. Os artistas e as pessoas que registram as mudanças na forma de se fazer arte, no caso os críticos e historiadores, costumam classificá-las por categorias e rotulá-las. É um procedimento comum na arte ocidental.

Ex.: Surrealismo


Como conseguimos ver as transformações do mundo através da arte?
Podemos verificar que tipo de arte foi feita, quando, onde o como, desta maneira estaremos dialogando com a obra de arte, e assim podemos entender as mudanças que o mundo teve.


Como as idéias se espalham pelo mundo?
Exploradores, comerciantes, vendedores e artistas costumam apresentar às pessoas idéias de outras culturas. Os progresssos na tecnologia também difundiram técnicas e teorias. Elas se espalham através da arqueologia , quando se descobrem objetos de outras civilizações; pela fotografia, a arte passou a ser reproduzida e, nos anos 1890, muitas das revistas internacionais de arte já tinham fotos; pelo rádio e televisão, o rádio foi inventado em 1895 e a televisão em 1926, permitindo que as idéias fossem transmitidas por todo o mundo rapidamente, os estilos de arte podem ser observados, as teorias debatidas e as técnicas compartilhadas: pela imprensa, que foi inventada por Johann Guttenberg por volta de 1450, assim os livros e e arte podiam ser impressos e distribuídos em grande quantidade; pela Internet, alguns artistas colocam suas obras em exposição e podemos pesquisá-las, bem como saber sobre outros estilos.
Movimentos Artísticos


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Definições de Cultura na internet:
Cultura (do latim cultura, cultivar o solo, cuidar) é um termo com várias acepções, em diferentes níveis de profundidade e diferente ...
pt.wikipedia.org/wiki/Cultura

Cultura pode ser: *Cultura. Cultivar o solo.*Cultura. Emissora de TV Brasileira.*Cultura. Emissora de rádio Brasileira.*Cultura. Fundação Padre Anchieta, mantenedora da Rádio e Televisão Cultura de SP.*Cultura bacteriana. Método de crescimento de bactérias empregado em microbiologia.
pt.wikipedia.org/wiki/Cultura (desambiguação)

[Do lat. cultura.] O conjunto de características humanas que não são inatas, e que se criam e se preservam ou aprimoram através da comunicação e cooperação entre indivíduos em sociedade. ...
www.geocities.com/RainForest/Canopy/9555/glossario_ambiental.htm

Ato, modo ou efeito de cultivar.Plantação passível de exploração econômica. Ver BENFEITORIAS REPRODUTIVAS.
www.ibapepb.jpa.com.br/glopart1.htm

Reflexo e prefiguração, em cada momento histórico, das possibilidades de organização da vida cotidiana; composto pela estética, sentimentos e costumes mediante os quais uma coletividade reage diante da vida que lhe é oferecida objetivamente pela economia. ...
www.geocities.com/projetoperiferia5/definicoes.htm

compreensão por parte de usuários, equipe de TI e mesmo de terceiros sobre o seus papéis na garantia da segurança das informações de uma organização, nos procedimentos e interações realizados no seu dia-a-dia. Veja também o progama de áudio número 2.
www.serafim.eti.br/glossario

Uma variedade particular ou espécie de organismo crescendo num meio de laboratório.
www.iq.unesp.br/flotacao/MODULO2/glossario.htm

conjunto dos elementos materiais e espirituais que as gerações recebem e incorporam das anteriores e transmitem às gerações subsequentes
web.rcts.pt/~pr1254/Glossario/glossario.htm

Tudo quanto uma pessoa faz, cria e vive. Na cultura de uma pessoa estão contidos os costumes, as atitudes, os diversos modos de ser e de agir, as instituições que defende, os valores que cultiva eo modo de organização na sociedade própria daquela cultura. ...
cursos.ead.pucrs.br/teleformar/2003/blocos/bloco_1/hipertexto-motivacional/GLOSS%C1RIO.html

Pesquisa: Jotacê Cardoso
P Prudente – SP
07/05/2008