quarta-feira, 22 de junho de 2011

Folia de Reis "Jesus de Nazaré" - Flora Rica - SP - Pequeno histórico

FOLIA DE REIS JESUS DE NAZARE DE FLORA RICA


PEQUENO HISTORICO



A Tradicional Folia de Reis Jesus de Nazaré do município de Flora Rica existe a 41 anos formada em 1970 pelo pioneiro Jose Pinheiro de Macedo,  a folia vem tradicionalmente se apresentando todos os anos no município de Flora Rica no mês de dezembro anunciando o nascimento de Jesus Cristo, a folia sai no dia 24 de dezembro e percorre todas as residências do município tanto urbano como rural ate o dia 06 de janeiro onde anuncia o nascimento de cristo e recebe doações como oferendas que serão recolhidas pelos membros da folia e posteriormente é feito uma festa publica a todos os membros da folia e população em geral. O Senhor Jose Macedo mais conhecido como o Ze da Viola é natural de Tumalina em Minas Gerais e chegou no município no ano de 1960 onde constituiu família e reside no município ate hoje, a folia de Reis já teve também outros nomes Folia de Reis Estrela Dalva, Folia da Paz e no ano de 1995 passou a se chamar Folia de Reis Jesus de Nazaré.

A folia hoje tem 12 integrantes e o Senhor Jose Macedo é o mestre da folia que se apresenta atualmente também em outros municípios como Emilianopolis, Irapuru, Presidente Prudente e nas manifestações culturais regionais como a festa de folia de Reis de Pacaembu onde já se classificou em segundo lugar por 2 anos consecutivos, no Caipirapuru, e  também pela Oficina cultural Timochenco Wehbi de Presidente Prudente a folia se apresentou nas cidades de Nantes e Irapuru pela ASSAOC.

A folia tem o apoio da prefeitura municipal de Flora Rica através do departamento de cultura e esta em busca de recursos Estaduais e Federais para que esta cultura não morra.



Flora Rica 22 de junho de 2011.



Jose Pinheiro de Macedo

Mestre da Folia de Reis Jesus de Nazaré.

domingo, 5 de junho de 2011

História da música - do Início aos Romanos - (Géssica)




História da Musica


               
A música nasceu com a natureza, ao considerarmos que seus elementos formais, som e ritmo, fazem parte do universo e, particularmente da estrutura humana. O homem pré-histórico descobriu os sons que o cercavam no ambiente e aprendeu a distinguir os timbres característicos da canção das ondas se quebrando na praia, da tempestade se aproximando e das vozes dos vários animais selvagens. E encantou-se com se próprio instrumento musical - a voz. Mas a música pré-histórica não se configurou como arte: teria sido uma expansão impulsiva e instintiva do movimento sonoro ou apenas um expressivo meio de comunicação, sempre ligada às palavras, aos ritos e a dança.
            O mistério continuou a envolver a música da Antigüidade, pela ausência do próprio elemento sonoro, que se desfez no tempo e, ainda, pela inexistência de uma notação musical clara e documentação suficiente. No entanto, sabemos que nas antigas civilizações já havia o cultivo da música como arte em si mesma, embora ligada à religião e à política. Fazendo estudos nos instrumentos encontrados dessa época notou-se o aperfeiçoamento na construção dos instrumentos, com valorização do timbre.
            Desde início do terceiro milênio antes de Cristo, no Império Agrícola da Mesopotâmia, situado na região entre os rios Tigre e Eufrates, viviam respectivamente sumérios, assírios e babilônios. Nas ruínas das cidades desses povos, foram descobertos harpas de 3 a 20 cordas dos sumérios e cítaras de origem assíria. Na Assíria e na Babilônia, a música tinha importante significação social e expressiva atuação no culto religioso. Fortaleceu-se tal conclusão, quando C. Saches decifrou um documento musical de Assur, escrito por volta de 800 a.C., em símbolos cuneiformes: era um acompanhamento de harpa, onde se revela uma forma de escrita a duas e três vozes, com base num sistema pentatônico. O legado da cultura mesopotâmia passou aos Persas.         Segundo o testemunho de Heródoto, o célebre historiador grego, eles chegaram a abolir a música do culto, sem deixarem de apreciar, no entanto, os conjuntos vocais e instrumentais, como é possível constatar nos documentos iconográficos. 
            A arte egípcia, com características muito próprias, revela inspiração e finalidade religiosa. A música no Egito era praticada em todos os momentos da vida social. O povo tinha seus cantos tradicionais, religiosos - principalmente através de transes místicos para a cura de doenças do corpo físico, do mental, do emocional e do espiritual -, profanos, guerreiros e de trabalho. Os instrumentos de corda, harpa e cítara eram artisticamente elaborados. Os egípcios tinham flautas simples e duplas e instrumento típicos de percussão, como crótalo e sistros e principalmente os tambores. No século II a.C., na Alexandria, Ctesíbio inventou o órgão hidráulico, que funcionava, em parte, mergulhado na água. A escala egípcia era diatônica, com tons e semitons, conforme se pode deduzir pelas flautas encontradas. A harpa, como instrumento nacional, foi elaborada nas mais luxuosas e elegantes formas. A arte egípcia, através de seus instrumento musicais e papiros com diversas anotações, atingiu outras civilizações antigas, como a Cretense, a Grega e a Romana. 
            No período helenístico, a música grega desviara-se para a busca e o culto da virtuosidade, o que representou uma decadência do espírito nacional que a orientara na época áurea. Eram interessantes os diversos instrumentos de sopro utilizados nos exércitos, com variadas finalidades. A mais curiosa figura conhecida na arte musical romana, antes da era cristã, foi o Imperador Nero, compositor e poeta, que se acompanhava à lira, tendo até instituído a ''claque'', cujos aplausos interesseiros estimulavam sua inspiração e acalentavam sua vaidade.


Nome: Géssica              Prof.: Jotace Cardoso